O Instituto Brasil Orgânico tem como organismos de gestão, um Conselho e uma diretoria. O Conselho tem como papel principal o de zelar para que a entidade trabalhe sempre com ética e independência, respeitando os princípios que deram origem ao movimento orgânico brasileiro, tendo como membros representantes de diferentes segmentos do movimento, com reconhecida história de contribuição para o fortalecimento da produção orgânica. A Diretoria é o órgão colegiado de gestão executiva, diretamente subordinado ao Conselho.
Conheça os membros que compõem, atualmente, esses dois organismos.
Conselho
Alexandre Huberto Harkaly
Formado em Agronomia, pela ESALQ, Escola Superior Agricultura Luís de Queiroz, em 1980, fez vários cursos e estágios em produção orgânica e biodinâmica, na década de 80, na Suíça, Inglaterra, Alemanha, Holanda e Suécia. Nessa mesma época, junto com amigos, fundou o Centro Deméter que se tornou a Associação de Agricultura Biodinâmica – ABD, de onde foi o Diretor Coordenador por várias gestões. Foi do Conselho de Normas da Federação Internacional dos Movimentos de Agricultura Orgânica - IFOAM e Diretor da Deméter Internacional onde é, até hoje, do Conselho de Acreditação. Participou de vários congressos da IFOAM tendo sido parte da equipe que coordenou e organizou o congresso IFOAM de 1992, em São Paulo, na mesma época em que também fez parte do Conselho da Associação de Agricultura Orgânica de São Paulo-AAO. Teve importante atuação em todo o processo de construção do marco legal brasileiro para a produção orgânica, fazendo parte do primeiro GT criado pelo Ministério da Agricultura para regulamentar o setor, que acabou dando origem ao Comitê Nacional de Produtos Orgânicos que gerou a Instrução Normativa nº 007/1999. Continuou a ter intensa participação em todo o processo que culminou com a aprovação da Lei nº 10.831/2003 e toda a sua regulamentação. Com o avanço da produção orgânica no Brasil e a consequente aumento da demanda por certificação, junto com outros sócios, criou o IBD Certificações, de onde é o Diretor Executivo. O IBD é atualmente a maior certificadora de produtos orgânicos da América Latina.
Ana Flávia Borges Badue
Arquiteta formada pela FAU-USP e mestre em saúde pública pela FSP-USP, tem sua trajetória profissional mais como educadora ambiental e articuladora de políticas públicas. Seu mestrado integrou um projeto maior financiado pelo CNPQ de inserção de hortaliças e frutas orgânicas na alimentação escolar (2006-2007) e teve como área de atuação piloto a região de Parelheiros, zona sul de São Paulo. Posteriormente contribuiu na construção da Lei de Orgânicos na Alimentação Escolar do Município de São Paulo, Lei nº 16.140/2015) e na sua regulamentação pelo Decreto nº 56.913/2016. Atualmente preside a comissão de acompanhamento da implementação desta Lei que prevê que, até 2026, 100% de toda alimentação escolar municipal será totalmente orgânica (cerca de 2,3 milhões de refeições por dia). Como gestora de projetos do Instituto Kairós tem atuado na articulação de políticas públicas para agroecologia, segurança alimentar e nutricional e Comércio Justo e Solidário. Integra também o conselho da Associação de Agricultura Orgânica-AAO e a Comissão de Produção Orgânica- CPORG-SP. Participou das articulações para implantação da Feira Municipal de Orgânicos no Tendal da Lapa e depois no Modelódromo do Ibirapuera, bem como da organização da primeira Feira estadual de Trocas de Sementes Crioulas e Tradicionais do Estado de SP. Teve participação na organização de mesas sobre diversos temas da agroecologia nas Feiras Biofach e Biobrazil Fair. Participou da implementação do projeto que visa a ampliar a biodiversidade das plantas alimentícias não convencionais ao cardápio e pedagogia escolar, denominado Viva Agroecologia em São Paulo. Participa de projeto de PANC na horta e alimentação escolar no município de Jundiaí-SP e também de PANC na horta e alimentação hospitalar do Hospital São Camilo de Cotia-SP.
Araci Kamiyama
Engenheira agrônoma formada pela Universidade Estadual de Maringá, em 1991, com especialização em Tecnologias Ambientais na FATEC/SP, em 2002, e mestrado em Gestão de Recursos Agroambientais pelo Instituto Agronômico (IAC). É especialista ambiental na Coordenadoria de Desenvolvimento Rural Sustentável/CDRS da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA) do Estado de São Paulo. Membro do Conselho Deliberativo da Associação de Agricultura Orgânica (AAO). Autora dos livros “Agricultura Sustentável” (2011), e “Produto orgânico: vamos falar sobre comercialização?” (2017). Autora e co-autora de vários artigos técnicos e científicos relativos à agroecologia e produção orgânica. Sua principal área de atuação atualmente é a Formulação, Planejamento e Implementação de Políticas Públicas para a Agroecologia e Produção Orgânica. Foi diretora no Departamento de Desenvolvimento Sustentável na Secretaria Estadual do Meio Ambiente durante 10 anos. Foi secretária-executiva da Associação de Agricultura Orgânica (AAO), auditora de qualidade do Bureau Veritas Brasil em empresas de processamento de alimentos e bens de consumo. Atuou como consultora do SEBRAE/SP para o Projeto Capacitação Rural, coordenadora do departamento de cursos da Associação de Engenheiros Agrônomos do Estado de São Paulo (AEASP), extensionista rural na EMATER/ Paraná. Foi presidente da Câmara Setorial de Agricultura Ecológica e membro convidado do Governing Board da IMO CONTROL Instituto de Mercado Ecológico.
Bela Gil
Formada em Nutrição pela Hunter College, em New York, Mestre em Ciências Gastronômicas pela Universidade de Ciências Gastronômicas (UNISG) na Itália, e, é chef de Cozinha Natural, ativista, escritora e apresentadora; há 14 anos vem se especializando em cursos de referência pelo mundo. É apresentadora dos programas Bela Cozinha, Vida Mais Bela e Refazenda, sucessos de audiência na televisão. Com mais de 2,5 milhões de seguidores em suas redes sociais, Bela Gil estreita sua relação com o grande público abordando temas ligados à vida saudável, consumo consciente, maternidade e comida de verdade, destacando a importância da agricultura familiar e da produção orgânica e de base agroecológica. Em defesa do lema “comida de qualidade, todo dia, na mesa de todos” alia-se a parceiros com o mesmo propósito, lançando produtos em parceria com empresas e organizações de referência, para colocar no mercado, desde fraldas de pano à tapioca orgânica. A chef de cozinha, além de cidadã premiada e autora de livros com mais de 500 mil exemplares vendidos no Brasil e em Portugal, apoia diversos projetos sociais e dirige o projeto Bela Infância, que ensina crianças de escolas públicas e particulares de todo o Brasil a se alimentarem melhor e combater a obesidade infantil. É conselheira da ONG Gastromotiva, fundada pelo chef David Hertz para promover transformações sociais por meio da gastronomia, e apoia o Comida Invisível, Slow Food, Greenpeace, e Fairtrade Brasil. Faz palestras por todo o Brasil onde ressalta, sempre, os aspectos sócio-econômico-político-ambiental a gastronomia.
Fábio Ramos
Formado em Zootecnia, pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro - UFRRJ, em 1983, com mestrado em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade, pela UFRRJ, em 2006. Desde 1983 presta serviços de consultoria de investimentos e supervisão de projetos no setor Agropecuário, Agroindustrial e Desenvolvimento Rural no Brasil, América do Sul e África, com ênfase na produção orgânica ou voltados para a transição agroecológica. É membro da Câmara Temática de Agricultura Orgânica do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Teve importante atuação na construção dos marcos legais brasileiros, para a produção orgânica, com destaque para a regulamentação das normas para a produção animal orgânica, e continua participando dos grupos de trabalho que atuam no processo de revisão dessas normas. Foi conselheiro titular do Conselho de Produção Orgânica e Sustentável (ORGANIS), membro, pela empresa, do Colégio Agricultura Orgânica Conselho de Administração do Estado do Rio, conselheiro do Conselho Regional de Medicina Veterinária e Zootecnia do Estado do Rio de Janeiro (CRMV – RJ). É sócio, Diretor administrativo e responsável técnico da empresa Agrosuisse Serviços Técnicos e Agropecuários Ltda.
Ariclenis Anibal Ballarotti
Engenheiro florestal formado pela Universidade Federal do Paraná, em 1971, atuou em variados segmentos da profissão, coordenando um dos maiores plantios de pinheiro brasileiro em Santa Catarina e Paraná, concomitante à prevenção e combate de incêndios florestais. Na região da Mantiqueira (SP) gerenciou restauração de matas ciliares e áreas degradadas. Foi diretor de desenvolvimento da Itaforte BioProdutos, empresa pioneira na multiplicação de microrganismos no país. Participou da regulamentação dos bioinsumos destinados à agricultura orgânica, e foi representante da BrasilBio na CPOrg-SP e na CTAO. Participou do Conselho Estratégico do Programa Nacional de Bioinsumos do MAPA. Atualmente trabalha na consultoria de projetos agroflorestais.
José Antônio Espindola
Engenheiro agrônomo com mestrado e doutorado na área de Ciência do Solo, trabalha desde 2003 na Embrapa Agrobiologia, realizando pesquisas em Agricultura Orgânica. Acompanhou o processo de criação da Fazendinha Agroecológica Km 47, um espaço no qual atua juntamente com outros profissionais da Embrapa Agrobiologia, da PESAGRO-RIO e da Universidade Federal Rural do Rio Janeiro (UFRRJ). Nesse espaço, são desenvolvidas ações de ensino, pesquisa e extensão ligadas ao manejo de sistemas orgânicos de produção. Desde 2010, atua como professor do Programa de Pós- Graduação em Agricultura Orgânica, conduzido por meio de parceria entre a Embrapa Agrobiologia e a UFRRJ. Atuou como coordenador do projeto em rede MP1 Agricultura Orgânica, que contou com a participação de 26 Unidades Descentralizadas da Embrapa, no período de 2006 a 2011. Foi Diretor Técnico da Associação de Agricultores Biológicos do Estado do Rio de Janeiro (ABIO), no período de 2017 a 2019 e, atualmente, é presidente do Portfólio de Projetos em Sistemas de Produção de Base Ecológica, além de atuar como membro convidado permanente junto à Câmara Temática de Agricultura Orgânica, representando a Embrapa.
José Pedro Santiago
Formado em Agronomia em 1973, pela ESALQ, iniciou sua trajetória no movimento orgânico em 1979, no Grupo de Agricultura Alternativa, do qual foi coordenador. O grupo deu origem à Associação de Agricultura Orgânica-AAO, em 1989, da qual foi seu primeiro presidente. Desde 1983 passou a atuar como consultor orgânico em várias situações e organizações, começando pela Emater-SE, passando em seguida a ser consultor de orgânicos na Embrapa e atuando como editor técnico do Guia Rural Abril de 1984 a 1995. Ainda na década de 90, foi diretor técnico da AAO, membro do Comitê de Marcas do IBD, gerente geral da Widar - Crédito para Atividades Ecológicas, e vice-presidente da ABD - Associação de Agricultura Biodinâmica. Entrou o novo milênio atuando como técnico da certificadora OIA, foi também o primeiro presidente da Câmara Setorial da Agricultura Orgânica do Ministério da Agricultura, foi diretor do IBD, membro do CPOrg-SP desde a sua criação, gerente de projetos da Associação Beneficente Tobias, membro do conselho curador do Organis. Prestou durante dois anos consultoria técnica e financeira a produtores de Parelheiros, em SP, pela ABD, e é produtor orgânico em um sítio no município de Extrema-MG, desde 1983.
Clauber Carvalho Cruz (Cobi Cruz)
Designer e diretor de arte, profissional envolvido com o setor de orgânicos há 30 anos. É um dos fundadores da Escola Waldorf Turmalina de Curitiba, quando mergulhou nos estudos da antroposofia, movimento que também criou a primeira e maior certificadora atual brasileira de orgânicos. É membro da Comissão de Produção Orgânica, CPOrg, Conselheiro do Consea, Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, Conselheiro do Instituto Giro de Logística Reversa, e consultor de outras instituições importantes que mantém o seu legado de atuação a projetos de sustentabilidade e de qualidade do que é saudável ao meio ambiente, e à saúde humana. Tem trânsito internacional, pois por doze anos consecutivos viajou pelas principais feiras de negócios e mercados de orgânicos do mundo, como a BioFach em Nuremberg e a Expo West, da Califórnia representando marcas orgânicas brasileiras, atividades importantes para o desenvolvimento atual da Organis. Atuou em diversas agências de propaganda no Brasil e na América do Sul. Desenvolveu marcas, estandes, embalagens, conteúdo publicitário, websites, materiais de ponto de venda e assessoria para várias instituições do mercado orgânico. Em 2015 foi premiado com o Gran Prix Top Marketing pelo reposicionamento e design de marca orgânica relevante promovido pela ADVB-PR. É atualmente o diretor executivo da Organis, entidade criada em 2015 para representar e fortalecer o crescimento empresarial sustentável do setor dos produtos orgânicos no Brasil e no mundo.
Clevane Ribeiro Pereira Valle
Produtora certificada por mais de 20 anos.
Marcos Palmeira
Além de ator de televisão, cinema e teatro, carreira que começou com 5 anos de idade, em 1968, Marcos Palmeira é também produtor de alimentos orgânicos na região serrana do Rio de Janeiro, mais especificamente na Fazenda Vale das Palmeiras. Em sua adolescência conviveu com os índios Xavantes e por conta dessa relação, em 2003 recebeu um pedido de socorro de um cacique Xavante, para ajudar os índios das aldeias São Pedro e Onça Preta, na Terra Indígena de Parabubure, no Mato Grosso, que estavam em sérias dificuldades alimentares e queriam iniciar um processo de produção orgânica de alimentos e desejavam, também, divulgar suas tradições para que as pessoas nas cidades entendessem a importância de manter a cultura de cada povo indígena do Brasil. Em 2004 Marcos liderou uma expedição que acabou dando origem ao documentário Expedição A’Uwe – A Volta de Tsiwari (Tsiwari foi o nome de batismo dado a Marcos Palmeira, pelos Xavantees, quando conviveu com eles na adolescência, que significa “sem medo”). Desse documentário, nasce em 2008, a série A’Uwe, na TV Cultura, um programa dedicado 100% aos povos indígenas, que mostra rituais, conflitos, tradições e histórias sobre as diferentes etnias indígenas.
Maria Beatriz Bley Martins Costa
Empresária, idealizadora e presidente do Planeta Orgânico e coordenadora do Green Rio, portal criado a partir no ano 2000 com o objetivo de promover o conceito da agricultura orgânica, seu papel na saúde e na preservação do meio ambiente e, também, de conscientizar o consumidor sobre a importância do consumo sustentável. Seu portal passou a ser uma referência nacional para quem quisesse saber o que estava acontecendo no movimento orgânico nacional e internacional. Teve papel fundamental em dar visibilidade à produção orgânica no Brasil e no mundo, ao trazer para cá a BioFach América Latina, em parceria com Nuremberg Messe, de 2003 a 2010. Desde a primeira feira realizada no Hotel Glória, no Rio de Janeiro, esses eventos passaram a ser um importante espaço para discussão de assuntos de interesse do setor e de aproximação dos principais atores envolvidos com a produção orgânica brasileira. Em 2012, passou a coordenar a Feira Green Rio, evento de economia verde, com espaço dedicado a expositores do setor orgânico assim como sua presença na conferência Green Rio. Tem realizado um importante papel nas articulações internacionais sendo membro do Grupo de Agribusiness/Bioeconomia Brasil-Alemanha e do CEAL - Conselho de Empresários da América Latina.
Moacir Roberto Darolt
Possui graduação em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal do Paraná (1990) e Doutorado em Meio Ambiente e Desenvolvimento pela Universidade Federal do Paraná e Université Paris 7 (2000) estudando as dimensões da agricultura orgânica. Em 2011 participou de intercâmbio no Institut National de la Recherche Agronomique (NRA) de Avignon na França sobre o tema Circuitos Curtos de orgânicos. Atua desde 1992 no Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR), atualmente é Profissional de Ciência e Tecnologia da Área de Transferência de Tecnologia (ATT) e dos Programa de Agroecologia (PAG) e Programa Gestão da Inovação (PGI) do IAPAR; desde 2014 é Professor Adjunto (20h) do Departamento de Economia Rural e Extensão da Universidade Federal do Paraná (UFPR), disciplina de Extensão Rural. Tem experiência na área de ensino, pesquisa e extensão em Ciências Agrárias, com ênfase em Agroecologia, atuando principalmente nos seguintes temas: agroecologia e agricultura orgânica, sistemas agroalimentares, minhocultura, biofertilizantes, desenvolvimento e extensão rural, pesquisa participativa com enfoque de sistemas, inovação e transferência de tecnologia, mercados alternativos, circuitos curtos de comercialização, consumo responsável e alimentação saudável. No CNPq é membro do Grupo de Pesquisa em Agroecologia e Circuitos de Comercialização de Alimentos (UFSC); Grupo de Difusão de Tecnologia (IAPAR) e Grupo de Estudos Rurais (UFPR). É autor dos livros Agricultura Orgânica: inventando o futuro (2002); Alimentos Orgânicos: um guia para o consumidor consciente (2007); Conexão Ecológica: novas relações entre agricultores e consumidores (2012); Guia do Consumidor Orgânico (2015) e Guia do Produtor Orgânico (2015). Escreveu capítulos em outros 16 livros. Apresentou outros 16 trabalhos escritos em periódicos especializados, 10 trabalhos de natureza técnica entre vídeos (04), guias para o produtor e o consumidor (03), CD e cartilhas para crianças (03), além de 20 artigos em sites especializados e 35 trabalhos em anais de congressos nacionais e internacionais. Ministrou nos temas supracitados 35 Cursos para técnicos, produtores, professores, alunos e público consumidor. Recebeu 03 prêmios relacionados a agricultura sustentável e meio ambiente. Até o momento, foi convidado como palestrante e conferencista em 50 eventos nacionais e 15 internacionais. Faz trabalho voluntário desde o ano 2000 na Associação dos Consumidores de Produtos Orgânicos do Paraná (ACOPA) onde foi Fundador e Presidente por 4 anos.
Ondalva Serrano
Formada em Agronomia em 1964 pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz – ESALQ escola onde obteve, também, o título de Doutora em Agronomia e da qual foi professora até 1975; também possui pós-graduação pelo Institut Agronomique Mediterraneen du Centre International de Hautes Études Agronomiques de Montpellier, na França. Prestou serviços ao governo Chinês, com equipe multidisciplinar internacional em Agricultura para o Desenvolvimento Local em 1976; foi Diretora de Agricultura e Abastecimento da prefeitura de São Roque, entre 1986 e 1992; Consultora de Educação das Escolas Rurais do Estado do Mato Grosso, também atuou na Rede das Escolas Famílias Agrícolas em vários estados do país, através de contrato com a UNESCO. Sócia-fundadora e Conselheira do Instituto Auá de Empreendedorismo Socioambiental, desde 2009; é sócia fundadora da AAO Associação de Agricultura Orgânica.
Valeska de Oliveira Ciré
Executiva com uma sólida formação acadêmica e com trajetória profissional de mais de 15 anos fortemente relacionada a Gestão de Associações Setoriais, com foco no segmento de Frutas & Vegetais e a Organização de Eventos de Negócios. Apaixonada por pessoas e negócios que promovam a saudabilidade, inclusão e transformação social. Responsável em suas atuações por unir resultados financeiros sólidos com impacto positivo na sociedade. Há quase uma década, faz parte da equipe da Francal Feiras (www.francalfeiras.com.br), onde atuou em diversas posições. Atualmente, Head de Produtos da Vertical de Sustentabilidade. Nesta função, lidera a maior feira da América Latina de Produtos Orgânicos e Sustentáveis, atraindo mais de 52 mil visitantes e representando mais de 700 marcas expositoras. Além disso, é a Country Manager no Brasil da International Fresh Produce Association – IFPA (www.freshproduce.com.br), uma associação global de produtos frescos. Minha missão nesta posição é impulsionar o consumo de Frutas, Flores, Legumes e Verduras, através do fortalecimento e organização da indústria. Mantém uma constante interface com varejistas, produtores e fornecedores de serviços e produtos, trabalhando em conjunto para atingir esse objetivo.
Rachel Vaz Soraggi
Consultora em agricultura biodinâmica e orgânica por mais de 20 anos, atuou principalmente na conversão e manejo biodinâmico de lavouras de café em Minas Gerais, Paraná, São Paulo, Espirito Santo e Bahia. Participou da Diretoria da Associação Biodinâmica desde sua fundação até o ano de 2010, tendo sido presidenta por dois mandatos, sempre se envolvendo do com as iniciativas que se relacionavam ao movimento orgânico, no estado de São Paulo. Foi representante da Associação Biodinâmica na Câmara Temática de Agricultura Orgânica – CTAO, do MAPA, quando participou da construção do marco regulatório da produção orgânica no Brasil. Foi membro da Comissão Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica – CNAPO, órgão gestor da Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica – PNAPO, representando a CTAO, tendo participado da construção e implementação do Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica – PLANAPO. Atualmente está, também, diretamente envolvida na comercialização de produtos orgânicos e Biodinâmicos em feiras livres da Prefeitura na cidade de São Paulo.
Talita Dias
Formada em comunicação social, é especialista em estratégia e conteúdo digitais. Atua no mercado audiovisual desde 2008 como produtora executiva, diretora e roteirista. Iniciou sua trajetória no movimento acompanhando o pai nas reuniões da AGE (Associação de Agricultura Ecológica) e em campanhas pela preservação do cerrado. Mesmo antes de qualquer formação, atuou na mobilização de campanhas e eventos do movimento orgânico. Como profissional, passou a apoiar na divulgação e na promoção, fosse na criação de materiais gráficos, pintando cartazes e bandeiras, plantando hortas urbanas ou na produção de filmes e eventos. Acompanhou todo o processo de criação do Instituto Brasil Orgânico, dando suporte de comunicação como associada até 2020, quando foi convidada a se candidatar ao cargo de diretora de comunicação, função que exerceu até o fim de 2023. Dentro do Instituto, atua na área de Advocay, fazendo parte de grupos de mobilização em pautas importantes para o movimento como a campanha contra os agrotóxicos.
Rogerio Dias
Engenheiro Agrônomo formado em 1979, pela UFRRJ, onde começou seu interesse pelo movimento orgânico tendo, juntamente com outros estudantes, participado da criação do CEA – Centro de Estudos Agronômicos. Em 1982 entra para o Ministério da Agricultura, em Brasília, onde trabalhou até aposentar, em junho de 2017. Na década de 80 foi Presidente da Associação dos Engenheiros Agrônomos do DF, por dois mandatos e Vice-Presidente da Federação dos Engenheiros Agrônomos do Brasil – FAEAB, período em que participou da organização de Encontros Brasileiros de Agricultura Alternativa-EBAA e da luta, no Congresso Nacional, pela criação da Lei dos Agrotóxicos. Ainda, nessa década, iniciou suas atividades como produtor orgânico e participou da criação da primeira feira de produtos orgânicos do DF e da criação da Associação de Agricultura Ecológica-AGE. Foi cedido, em 1989, para o Governo do Distrito Federal, para ajudar a criar a Secretaria de Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia e a Lei Ambiental do DF. Ainda no GDF, dirigiu o Instituto de Ciência e Tecnologia e a Fundação Zoobotânica. Participou da elaboração da Instrução Normativa 007/99, e assumiu a gestão de sua implementação. Coordenou os trabalhos de elaboração e implementação da Lei 10.831/2003 e de sua regulamentação e da criação do Programa Pró-Orgânico que incluiu ações de fomento, à produção orgânica, nos Planos Plurianuais do Governo Federal. Participou, da articulação e construção, em 2012, da Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica. Em 2018-19 foi Vice-Presidente da Associação Brasileira de Agroecologia- ABA, para a Região Centro-Oeste.
Romeu Mattos Leite
Oriundo de uma família com várias gerações de agricultores, Estudou Medicina Veterinária pela Universidade Estadual de Londrina-PR, onde iniciou sua atuação no movimento orgânico em 1979, quando com outros estudantes, criaram o GIEAA-Grupo Independente de Estudos de Agropecuária Alternativa. Ainda como estudante participou, em 1981, em Curitiba-PR, do 1º EBAA- Encontro Brasileiro de Agricultura Alternativa. Em 1982, teve a oportunidade de estagiar com José Lutzenberger no Rincão Gaia. Em 1986, com apoio da cooperativa COROL, foi para o Japão onde estagiou com o mestre Masanobu Fukuoka. Em 1988 voltou ao Brasil e com mais 4 colegas, adquiriram uma área, em Jaguariúna-SP e fundaram a Vila Yamaguishi visando desenvolver a produção orgânica animal e vegetal, onde mora e trabalha até hoje. Em 1991 participou da fundação da Associação de Agricultura Natural de Campinas e Região que veio a se tornar o primeiro sistema participativo de garantia-SPG, credenciado no Brasil. Teve importante papel na construção do marco legal e das políticas públicas voltadas para a agroecología e produção orgânica brasileira, tendo atuado como Presidente da Câmara Temática de Agricultura Orgânica de 2009 a 2018 e como membro da Comissão Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica-CNAPO durante toda a sua existência. É atualmente coordenador de Fórum Brasileiro e Fórum Latino Americano de Sistemas Participativos de Garantia e pesquisador líder do WSCC - World Summit of Chicken Culture.
Vera Lucia Moreira da Silva
Jornalista com atuação há mais de 15 anos no movimento orgânico, como comunicóloga. Há oito anos fundou o portal de notícias Organics News Brasil, no qual está editora-chefe. Foi assessora de imprensa da Organis (que foi conhecido como Projeto Organics Brasil) e esteve em cinco edições da Biofach (Nuremberg), com conhecimento no movimento orgânico mundial e suas entidades representativas. Possui empresa de comunicação corporativa com 28 anos de mercado e já atuou em entidades como Instituto Ethos, IDEC, Afrobras, sindicatos e associações de nicho.
Oscar de Aguiar Rosa Filho
Engenheiro Agrônomo formado pela Universidade de Brasília -UnB, em 1983, com especializações em Fitossanitarismo, pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, em 1985, em Metodologia do Ensino Superior, no Centro de Ensino Unificado de Brasília, em 1985, em Fitopatologia, pela UnB, em 1990, em Administração de Unidades de Conservação, pela UnB/IBAMA – 1993. Foi Diretor da Associação dos Engenheiros Agrônomos do Distrito FederalAEA-DF, nas gestões 87/88 e 89/90, mesmo período em que participou da criação da Associação de Agricultura Ecológica – AGE. No Governo do Distrito Federal, onde atuou por requisição, de 1990 a 1998, foi Diretor do Departamento de Política Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia – SEMATEC; foi Chefe de Gabinete do Instituto de Ciência e Tecnologia – ICT; atuou como Superintendente do Instituto de Ecologia e Meio Ambiente – IEMA; Assessor da Diretoria do Jardim Botânico de Brasília; e Chefe de Gabinete da Fundação Zoobotânica do Distrito Federal. No Ministério da Agricultura, seu órgão de origem desde 1984, sempre atuou na área de defesa fitossanitária, tendo sido Diretor substituto do Departamento de Defesa e Inspeção Vegetal – DDIV, onde representava o DDIV na Comissão de Sanidade Vegetal do Mercosul; foi representante do MAPA no Comitê do Codex Alimentarius do Brasil e Coordenador Geral da Vigilância Agropecuária Internacional. Atualmente é Diretor de Política Profissional do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários.
Paulo Guilherme Francisco Cabral
Desde do período da faculdade de Agronomia na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, atual UFGD, atuou no Movimento Estudantil e desse modo participou da FEAB. Integrou a Comissão Organizadora do III EBAA - Encontro Brasileiro de Agricultura Alternativa, em 1986. Posteriormente, fez o curso de Mestrado na UFRRJ nos anos 90. Na primeira década dos anos 2000 participou do governo do Estado de Mato Grosso do Sul nas áreas de meio ambiente e planejamento, e em seguida integrou a equipe do Ministério do Meio Ambiente, onde ocupou o cargo de Secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável. Neste período participou da elaboração do decreto 7.794/2012, que instituiu a Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica - PNAPO e da elaboração do I PLANAPO. Em seguida, foi o primeiro presidente da Agência Nacional de ATER - Anater. Atualmente é professor do Curso Superior de Tecnologia em Agroecologia do Instituto Federal de Brasília. É associado à Associação Brasileira de Agroecologia - ABA e membro do Conselho Superior do IFB.
Valdecir Queiroz
É Técnico em agropecuária e agricultura biodinâmica, participou, em 1987, do curso de Microbiologia do Solo e Agricultura Alternativa, ministrado por Artur e Ana Primavesi, em Pesqueira, no estado de Pernambuco. Em 1999, recebeu Especialização em Agricultura Orgânica e Biodinâmica, ministrada pelo Instituto Elo, em Fortaleza, no Ceará. Queiroz decide converter a sua atuação, saindo do manejo convencional para atuar exclusivamente com o manejo orgânico e biodinâmico. Foi fazendo o curso de Biodinâmica que conheceu a pessoa que considera seu tutor, o agrônomo Richard Charity, por meio de quem iniciou um trabalho de consultoria para o grupo Nutrilite. Entre 1987 e 1999, participou de diversas experiências com linhas de agricultura alternativa, que anos depois se tornaram amplamente conhecidas como agricultura sustentável. Entre 1999 e 2003, trabalhou de forma autônoma com serviços de consultorias em agricultura orgânica. Em agosto de 2004 instituiu a Fundação da Terra Ecológica, frente à grande demanda existente, visando a prestação de serviços de consultoria em agricultura orgânica e biodinâmica. Entre 2002 e 2004, atuou na implantação do projeto de horticultura orgânica na Ilha de São Luís, no Maranhão. De 2003 a 2006, implantou polos de produção orgânica de hortaliças e a primeira feira de orgânicos do estado de Roraima. Entre 2006 e 2010 atuou na implantação e consultoria técnica no manejo orgânico da fruticultura, desenvolvida no projeto Tabuleiros Litorâneos do Piauí e na Serra de Ibiapaba, no Ceará. De 2008 a 2009, desenvolveu um projeto para a FIEPE sobre o uso sustentável da biodiversidade como um diferencial na estratégia de internacionalização, em todo o estado de Pernambuco. Entre 2013 e 2015, participou de um projeto visando a estruturação da cadeia produtiva do açaí, castanha e pescados para ampliação das exportações nos estados do Amazonas e do Pará. Valdecir Queiroz presta assessoria a diversas empresas do ramo, produtoras e processadoras de frutas e hortaliças, além de desenvolvedoras e comercializadoras de insumos orgânicos. Entrega acompanhamento a centenas de pequenos produtores orgânicos em diversos estados do Brasil. Com foco na capacitação, a partir de centenas de cursos ministrados desde 2003, promove consultoria em nutrição no manejo orgânico e capacita o produtor a fabricar seus próprios bioinsumos com matérias primas locais, reduzindo assim os custos da produção com o objetivo de substituir o manejo convencional pelo manejo biológico, conhecido como regenerativo. Utilizando essa experiência de campo, desenvolveu um curso prático de agricultura orgânica que denomina como um “curso de mudança de atitude “, onde a principal professora do curso é a natureza, que quando bem “ouvida” consegue convencer até mesmo os mais céticos.
Ricardo Cerveira
Possui graduação em Engenharia Agronômica - USP - Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (1998) e mestrado em Geografia Física pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas - USP (2002). Doutorando na FCA/UNICAMP. Atualmente é Diretor Presidente do Instituto Biosistemico. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Agricultura Orgânica e Assistencia Técnica e Extensão Rural.
Diretoria
Presidente
Rogerio Dias
Vice-Presidente
Bela Gil
Diretor Financeiro e Administrativo
Oscar de Aguiar Rosa Filho
Diretor Técnico
Fabio Sampaio Vianna Ramos
Diretor Região Sudeste
José Antônio Azevedo Espíndola
Diretora Região Sul
Karina Gonçalves David
Diretor Região Centro-Oeste
Paulo Cabral
Diretor Região Nordeste
Valdecir Queiroz
Diretor Região Norte
Ramom Weinz Morato
Conselho Fiscal
Conselheiros Efetivos
Luiz Carlos Dias da Rocha
Maria Amália da Silva Marques
Walter Lazzarini Filho
Conselheiros Suplentes
Heraldo Peixoto da Silva
Nelson Pereira de Almeida Pati
Francisco Magalhães
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